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Flávia G. Pinho

SÃO PAULO A recuperação das franquias superou as expectativas do setor. "No terceiro trimestre de 2021,

voltamos ao patamar de 2019. Esperávamos crescer 8% no acumulado do ano, mas tudo indica que

chegaremos aos 9%", afirma André Friedheim, presidente da ABF (Associação Brasileira de Franchising).

 

Com base no desempenho das franquias neste ano e na capacidade de adaptação de alguns segmentos

às demandas geradas pela pandemia, Friedheim diz ser possível fazer algumas apostas para 2022.

 

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Veja quais áreas mais promissoras para investir

em franquias em 2022

Crescimento do franchising neste ano superou as expectativas do setor

16/12/2021

O ramo de turismo e hotelaria ocupa o topo da lista. De acordo com a Pesquisa Trimestral de Desempenho do Setor, realizada pela ABF, o crescimento do setor no terceiro trimestre foi de 53,1%, impulsionado pela demanda reprimida. "Principalmente o turismo local voltou com força, o que deve estimular as franquias de agências, empresas de locação de veículos e redes hoteleiras", diz ele.

Outra área que se destacou na pandemia e promete se manter em alta é a de educação, com destaque para redes que se adaptaram bem ao formato híbrido. Entram nessa categoria os cursos de idiomas, os preparatórios para concursos públicos e os de especialização, como o profissionalizante de designer de games.

"As pessoas aprenderam na pandemia que os cursos online representam uma oportunidade de maior qualificação. Acabou o preconceito em relação ao ensino a distância", afirma o presidente da ABF.

No setor de alimentação, algumas mudanças impostas pela pandemia devem permanecer, como o incremento do delivery e a proliferação de dark kitchens, que ajudaram a enxugar custos e simplificar operações. Essa é a opinião de Leonardo Lara, diretor comercial da consultoria Conexão Franquias. "Já vemos até cozinhas compartilhadas", diz.

Os quase dois anos de crise sanitária também impulsionaram o surgimento de novos modelos de franquias, que têm tudo para continuar em alta. Ganharam força as lojas físicas mais compactas, idealizadas para cidades menores, e os pontos alternativos —caso dos quiosques implantados em supermercados e home centers e das unidades formatadas para condomínios residenciais, como minimercados e lavanderias.

Microfranquias, que tiveram o teto de investimento revisto em 2021 com base nos critérios do Banco Mundial —agora, entram nessa categoria as redes com preço até R$ 105 mil—, vão continuar alavancando o franchising brasileiro, de acordo com as projeções da ABF.

Dentro desse grupo, mantêm destaque o formato homebased, que dispensa a necessidade de ponto fixo, e as franquias do segmento de serviços, sobretudo as especializadas em cuidados de idosos, venda e instalação de equipamentos de energia solar e limpeza.

Fonte: Folha de S. Paulo

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